Mulheres Incríveis 2025 evidencia força, fé e superação de pacientes oncológicas

As ações do projeto Mulheres Incríveis 2025 já começaram reunindo iniciativas que celebram a vida, a coragem e a essência feminina. Este ano, cerca de 20 mulheres de várias localidades da região, todas pacientes oncológicas, posaram para as lentes da fotógrafa Fabíola Ito, criadora do projeto.

 As imagens, carregadas de emoção e significado, ganharão vida em uma exposição no Sider Shopping, em Volta Redonda, dentro da programação especial do Outubro Rosa.

No último sábado (07), o grupo se reuniu no teatro do Sesc para uma palestra com a psicanalista Vanessa Gomes Martins Gonçalves, que há três anos colabora com a iniciativa. O encontro abordou os impactos do câncer no corpo, na mente e no espírito, destacando a importância da renovação de pensamentos e da busca pela cura interior, através da fé e da força emocional.

A programação vai além dos ensaios fotográficos e reflexões. No dia 28, as participantes viverão momentos de alegria e descontração em um passeio ao Rio de Janeiro, com visitas guiadas ao Pão de Açúcar e ao Jardim Botânico. A atividade, oferecida pelo Sesc-BM, é um presente de leveza e celebração para essas mulheres que enfrentam e continuam enfrentando tantas batalhas.

Um projeto que transforma vidas

Criado em 2018, o Mulheres Incríveis nasceu do desejo de dar visibilidade à essência da mulher que se encontra em tratamento oncológico. Para a idealizadora e fotógrafa Fabíola Ito especialista em retratos femininos, cada clique é um testemunho de resiliência e esperança. “Queremos mostrar à sociedade as histórias de superação dessas mulheres, lembrando a importância do autocuidado e do autoconhecimento. Esses fatores são fundamentais para detectar a doença precocemente e aumentar as chances de cura. Elas enfrentaram perdas profundas, mudanças físicas e emocionais, mas continuam a se reinventar todos os dias”, afirma Fabíola.

Inspirada pelos relatos pessoais de cada modelo, Fabíola transforma a dor em arte e a luta em poesia visual. Para ela, o câncer de mama não é uma sentença, mas sim um convite a enxergar a vida com novas cores e perspectivas. “É um processo de ressignificação, que revela a beleza da vida mesmo nas cicatrizes”, conclui.

Fotos: Diogo Pereira

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